The Irish Press - Premiê espanhol pede que situação do povo palestino 'não caia no esquecimento'

Premiê espanhol pede que situação do povo palestino 'não caia no esquecimento'
Premiê espanhol pede que situação do povo palestino 'não caia no esquecimento' / foto: EYAD BABA - AFP

Premiê espanhol pede que situação do povo palestino 'não caia no esquecimento'

O presidente do governo espanhol, o socialista Pedro Sánchez, pediu, nesta quarta-feira (10), que "não caia no esquecimento a dramática situação" do povo palestino, durante um encontro em Madri com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas.

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Em uma declaração conjunta, Sánchez voltou a defender a solução de dois Estados para pôr fim ao conflito entre israelenses e palestinos e se comprometeu a promovê-la, "erguendo a voz para que não caia no esquecimento a dramática situação em que se encontra o povo palestino".

"Sim, houve um acordo de cessar-fogo, mas esse acordo deve ser real, não pode ser apenas para inglês ver. Por isso, não descansaremos até que cessem os ataques contra a população e não haja, portanto, nenhuma vítima a mais", acrescentou.

Sánchez também expressou apoio à Autoridade Palestina, que, segundo ele, "deve desempenhar um papel central e fundamental no desenho dos mecanismos de governança que definirão o futuro do povo palestino".

O líder socialista afirmou, ainda, que 2025 "tem sido um ano terrível para o povo palestino".

"Para reconstruir a esperança, precisamos de uma paz verdadeira, e essa paz verdadeira deve estar assentada na justiça. Por isso, quero ser muito claro (...): os responsáveis por este genocídio deverão prestar contas, e deverão fazê-lo cedo ou tarde, para que as vítimas encontrem justiça, reparação e algum descanso", disse Sánchez.

Abbas agradeceu à Espanha, que reconheceu o Estado da Palestina em maio de 2024, por "seu papel de liderança na criação de uma coalizão internacional com o objetivo de ampliar o reconhecimento" do Estado palestino. Ele também garantiu que "a violência cessará em todas as suas formas" tanto em Gaza quanto na Cisjordânia.

A Espanha, onde a causa palestina tem ampla simpatia, é uma das vozes mais críticas na Europa contra a ofensiva militar de Israel na Faixa de Gaza, lançada após os atentados de 7 de outubro de 2023, executados pelo movimento islamista palestino Hamas.

Ch.Anglin--IP